Geleira do esquecimento
Geleira do esquecimento
Será que faz
tempo
Que alguém
se escondeu
Ou o
esquecimento
Que se
acometeu
Em tempos
longínquos
Que o
gigante despertou
E com a
força das águas
Sua geleira
quebrou
E até o mais
singelo
Dos antigos
manuscritos
Do papel
amarelo
Pelo tempo
esquecido
Eclodiu-se
uma energia
Invasora em
meu ser
E o verso
ressurgiria
Por se
retroceder
E a chama do
encanto
Tornou-se a
arder
E pela
memória
Vinda duma
infância
Refez se a
história
Por simples
lembrança
E em tempos
modernos
De homens
tão obscenos
Alguns versos
modestos
E até
obsoletos
Esquecidos
no tempo
Mas por seu
ressurgimento
Seu autor
escrevendo
E já não se
contendo
Acabou se
comovendo
E as
lágrimas descendo
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